quinta-feira, 9 de maio de 2013

Desafio dos 50 dias: Dia 3

Dia 3: Uma foto da sua cantora/cantor preferida. Gosto de vários cantores/cantoras, porém além de gostar das músicas dela, e achá-la uma diva, é a cantora que mais tenho ouvido ultimamente.


Senhorita Camaleoa Lovato (desculpem a tentativa de piada) é linda. Desculpas pra quem não concorda, mas acho isso. E não importa se o cabelo tá rosa, azul, preto, vermelho, loiro, marrom, laranja, platinado... o que importa é que continua linda, e o principal. Cantando muito. É isso por hoje e câmbio desligo.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Desafio dos 50 dias: Dia 2

Dia 2: Uma foto do seu momento preferido da história (da sua ou em geral). Bom gente, eis a foto da vez.


É isso por hoje. Fiquem com o meu eu de 5 anos banguela (porém feliz) e câmbio desligo!

Da série ILI: Friends

Oi gente. Como vocês estão? Eu trago novidades para vocês. Depois de iniciar aquela tag do desafio dos 50 dias, trago outra tag que eu apelidei carinhosamente de ILI (sigla de I Love It). Durante um tempo (ou talvez vire uma tag oficial do blog) eu estarei postando sobre coisas que adoro. Qualquer coisa. Desde coisas que vocês já conhecem, até apresentar coisas que vocês não sabem da existência. Enfim, tag apresentada, vamos ao ILI da vez.

Para começar essa série de posts eu vou falar sobre uma das minhas séries preferidas, que talvez muitos de vocês conheçam, porque é tipo uma série épica. Se trata de Friends, a série que gira em torno de seis amigos que vivem em Nova York (série ambientada em NYC... já é motivo suficiente para amar <3). Rachel, Monica, Phoebe, Chandler, Ross e Joey lutam para se sobressair em seus empregos e desafios pessoais na Big Apple, sempre da forma mais hilária possível.


Cada um dos seis personagens principais tem suas características únicas que cativam a gente. Monica é a personagem que é meio mãe de todo mundo, por ser obsessiva-compulsiva por limpeza e ser uma grande chef de cozinha; mas seu espírito competitivo para qualquer coisa garante à ela ser tão engraçada quanto é. Joey é o nosso galã crianção, que sempre está disposto à duas coisas: comer, e um encontro com qualquer garota que caía no seu "how you doin?". Chandler é o nerd que tem sempre uma piada na ponta da língua (até mesmo nas horas erradas), e por isso não preciso nem acrescentar que é o personagem mais cômico da série, certo?

Ross é o personagem mais inteligente, e é um paleontólogo apaixonado por dinossauros e divórcios. Sim, essas duas paixões bem estranhas são a fonte da sua comicidade. Já Rachel é a nossa patricinha mimada americana típica. Só que já na idade adulta, sem ainda ter amadurecido para seguir sua vida sozinha, e é nisso que seus amigos a ajudam (porém seu período de amadurecimento é longo e cheio de desafios hilários). E por último Phoebe é a personagem mais excêntrica de todos. Com uma família desajustada, a menina viveu durante a adolescência nas ruas, e este foi um período onde muitas coisas inusitadas aconteceram em sua vida. Fatos que a moça das madeixas loiras nunca contou para os amigos, que ao descobrirem ao longo da série participam das situações mais inusitadas possíveis.

Bem, como essa breve definição já dá para ver que a série é realmente, muito engraçada, certo? Haha. Bom eu adoro, você se apaixona pelas características especiais e únicas de cada personagem, vê quais dos seus amigos se parecem com o pessoal da série... é muito boa, vale a pena assistir todas as 10 temporadas. Pois é, é meio longa. Eu como assistiu quando podia demorei... quase um ano. Mas você nem vê o tempo passar, para ser sincera. É isso aí, amem Friends, e se quiserem sugerir algo, para essa tag, façam! Mesmo que eu não conheça, vou procurar sobre e se for bom mesmo, vira post.

É isso aí, até a próxima e câmbio desligo.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Desafio dos 50 dias - Dia 1

Olá minha gente. Provavelmente alguém aí já viu algumas daquelas páginas de desafios de não-sei-quantos dias certo? Já vi algumas temáticas, como as que são sobre Harry Potter <3 Tem também aquela tradicional, onde os desafios são sobre assuntos pessoais... enfim, apesar de ser uma espécie de viral bem modinha, eu sempre tive vontade de fazer. Julguem-me. É que eu gosto bastante de fotografia, e assim até me sinto motivada a fotografar mais, mesmo que seja com minha reles máquina convencional.

Eu até pretendo abrir uma conta em algum site como o flickr, e uma aba aqui no blog só para eu compartilhar com vocês minhas fotos amadoras. Mas por enquanto, como leitoras são artigo de luxo vou começar só com esse desafio. Pelo blog mesmo, afinal tenho alguns amigos cultos demais no facebook para entender essa paixonite adolescente, haha. Apesar de não achar vergonha nenhuma fazer algo, desde que você goste... prefiro evitar a zoação.

Enfim, a página de onde estou tirando os desafios é essa, e pelas minhas contas, se eu for fiel e postar direitinho o desafio terminará dia 26 de junho. Não é um projeto de longo prazo, viram? Dá para levar isso numa boa. E por fim, vamos ao desafio.

Dia 1: Uma foto sua com 15 ou 10 anos. Eu até procurei alguma foto minha com 10 anos, mas isso faz tanto tempo que só achei fotos de papel assim. Mentira, não faz tanto tempo, porém digitalizar fotos, tarde da noite... zZzzzZZzz. Então vai uma das fotos mais atuais que tenho, afinal, é minha com 15 anos.


Eu quis evitar uma foto de rosto de propósito, enquanto os desafios permitirem quero postar mais fotos assim, mais sobre o ambiente do que sobre mim. E apenas um fato interessante dessa foto, para eu lembrar na posterioridade: foi tirada em plena avenida D. Pedro (quem mora em Sampa deve conhecer), numa noite bem chuvosa. Para completar, andei por várias ladeiras seguidas, e essa combinação mais esse salto de 10cm me obrigou a ficar descalça.

Eu (e todas as pessoas que me viram na rua) achamos a situação bem engraçada, apesar de eu ter torcido o pé. Doloroso, mas rendeu uma boa foto. E eu tenho uma lei de que, se algo rende uma boa história (fotos contam histórias...), não importa quão ruim foi, serviu para alguma coisa. Não é muito poético, mas a ideia é bonita, incorporem em suas vidas e vejam. E assim eu me despeço. Comentem sobre as fotos, façam também o desafio e me mandem os links... enfim, manifestem-se. Câmbio desligo.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

O jeans azul desbotado


A senhora robusta entrou na sala de aula com o ar de importância que sempre trazia consigo. Não que alguém a considerasse realmente importante, mas todos a respeitavam (mais por medo da expressão carrancuda que a mulher trazia consigo, do que por ser merecedora de respeito), e isso só fazia inflar o seu ego.

Ela parou diante da classe, passou os olhos por cada aluno de cada fileira, sem realmente olhar para o rosto de qualquer um. Levou as mãos as costas. Sua pose assemelhava-a a um sargento, e todas as crianças que se afundavam em suas cadeiras, desejando se esconder da mulher perturbada, traziam no rosto a expressão que combinava perfeitamente com a situação. Uma certa curiosidade, um receio que beirava o medo, e a dúvida de sempre: ela conseguiria ser mais louca que da última vez?

Os braços da mulher se soltaram, e uma mão foi à boca com o punho bem cerrado, enquanto a outra ia parar dentro do bolso traseiro da calça alaranjada, que com nada combinava. O que era para ser um leve pigarro para começar a falar, se tornou uma crise de tosse, devido ao vício do cigarro que a mulher tinha desde que aquelas crianças do sétimo ano estudavam ali. Desde a época em que os pais daquelas crianças estudaram ali.

Por fim ela começou a falar com a voz baixa, rouca e com alguns acentos que arranhavam o ouvido, o que queria da classe. Como castigo pelo mal comportamento na formação daquela manhã, eles não teriam aula vaga. Fariam uma redação de 30 linhas cheias. E o tema... ah, o tema!

Todos os alunos, sem exceção, até os que tinha um medo absurdo da senhora vice-diretora, caíram na gargalhada. Todos tinham certeza de que era brincadeira. O tema era ridículo. Tinha que ser uma pegadinha. Porém todos concluíram que era aquilo mesmo, pela expressão furiosa da mulher. Ela era o tipo de pessoa que não suportava o som de risadas.

E pelo som da alegria que saíra das crianças pouco tempo antes, resolveu puni-los. Só saía da sala quem entregasse a redação. Não importa quem aparecesse ali para mandar eles saírem. E conhecendo aquela velha como conheciam, sabiam que ela não estava brincando. Era uma época distante. Ela podia fazer isso.

Ao fim da aula, o único papel que a diretora tinha em mãos era a redação de uma garotinha. Matilda Wormwood. E foi assim que Matilda foi marcada como aquela menininha em que a senhora gorda tinha que ficar de olho. Ela não era tão emburrecida quanto os outros. Ela era perigosa.

terça-feira, 30 de abril de 2013

Uma mágica chamada otimismo


Dois posts em um único dia. Vocês não devem se acostumar com isso tá? Afinal desculpe, não é que minhas leitoras não mereçam, mas eu sou extremamente preguiçosa. Pode ler, tá na minha descrição.

Porém essa raridade tem um motivo. Hoje quando entrei no meu painel do blogger umas horas depois de ter feito o post sobre o Easy A, o número de visualizações tinha chegado em cem. Eu sei que é pouco, sei que tem blogs iniciantes como eu com mais visualizações... sei de tudo isso. Porém eu sou otimista, e normalmente transformo as coisas que eram para ser deprimentes em incentivos, tento sempre ver o lado bom das situações, e essas coisas. A vida já é difícil, chata e depressiva, sem precisar que você seja pessimista.

E para comemorar resolvi escrever um pequeno texto para mostrar a vocês que não importa a dificuldade. Vale a pena sim, ser otimista.

"Se você procura pela descrição correta, otimismo é definido como uma disposição de cada pessoa, a enxergar as coisas pelo lado positivo. Com um desfecho favorável.

Mas essa descrição faz parecer que ser otimista é esperar que, de um jeito ou de outro, as coisas deem certo em um passe de mágica. Como em um conto de fadas. Como se a solução para os seus problemas, o seu final feliz, fosse simplesmente cair do céu de uma hora para a outra. Não parece?

Mas quer saber a minha opinião? Isso é totalmente errado. Não é assim que as coisas funcionam. Ser otimista é não se deixar abater, não perder as forças e esperanças, e ter vontade e ideias para ir em frente. Buscar o que você quer. Se preciso, lutar por isso. Porque já refletia a Mafalda: será que o mundo tá essa merda, porque tem muita gente esperando tudo sentado?

Então por favor. Sejam otimistas; não preguiçosos e idiotas."

Muito obrigada a todos vocês que completaram minhas cem visualizações. Sério mesmo. Vocês fazem parte do meu otimismo; me fazem querer continuar por aqui. E eu não podia deixar de mandar um obrigada especial para uma blogueira muito talentosa que conheci há pouco tempo, a Alexandra. Ela sempre comenta nos posts, elogiando, e é algo sincero. É o que eu sempre quis, um diálogo com as minhas leitoras, para que elas se tornassem minhas amigas. E apesar de não ter muito contato com ela (ainda), aguardem que em breve vocês terão notícias da minha primeira leitora, que virou amiga.

Ah, e só para vocês saberem (e também fica a dica, porque é uma série ótima) a referência que fiz à Mafalda (vocês conhecem ela certo?) é de umas tirinhas que me mostraram no sábado. Achei esse link com a tirinha em questão, e algumas outras da Mafalda com o Miguelito, e é isso. Aproveitem. Reflitam. Se apaixonem pela Mafalda por uns cinco minutos. E não sejam Miguelitos.

A mentira


Dia desses, enquanto eu não tinha nada para fazer, resolvi ver um filme que eu tinha descoberto por indicação de algum blog. O filme, cujo título é o que dá nome ao post, parecia ser uma típica comédia americana água com açúcar. Mas o tédio era maior que eu, e eu decidi ver ainda assim o filme. E vocês não imaginam o quanto ele me surpreendeu.

O filme claro, não deixou de cumprir as expectativas que eu tinha para ele, de ser um romance bonitinho. Mas ele era engraçado de uma forma peculiar, e a protagonista conta sua história para gente de uma forma bem interessante, que você acaba se sentindo como um dos colegas dela, que estão assistindo-a. E para quem, como eu, não era muito fã da Emma Stone, você descobrirá que ela não nasceu só para ser a namorada de Peter Parker. A Olive de Easy A pode ser mais parecida com uma de nós, do que imaginamos. Referente ao gosto por filmes antigos, clichês do cinema, e ao bom humor irônico que ela tem, afinal acho que ninguém aí nunca ganhou uma reputação promíscua e a incorporou, certo?

Antes que eu dê mais spoilers (sempre acabo fazendo isso) deixo um comentário para vocês. Alguém conhece o clássico "a letra escarlate"? Eu também ainda não vi, porém é um dos filmes preferidos da Olive. E por coincidência, Easy A é considerado por muitos, uma releitura contemporânea e inusitada do drama. E essa não é uma das únicas curiosidades que o filme traz, e que se encaixa perfeitamente com outra coisa. O filme é bem mais que um blockbuster na minha opinião. Vale a pena ver em um domingo tedioso, em uma terça pela tarde, e até mesmo em uma sexta à noite (só não é indicado para leitores festeiros demais).

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Dia Mundial do Livro

Olá pessoal. Há uns dias atrás, como vocês devem saber foi dia do livro. Devido à isso, resolvi fazer um post mostrando um dos meus livros favoritos para vocês.

Acho difícil que alguém já tenha lido, afinal não é muito famoso. Mas fica a dica caso não tenha lido: leia. É sério, eu posso não ter o mesmo gosto de vocês, mas ele conquistou um lugar no coração, duvido que não vá cativar vocês também.

A mulher do viajante do tempo



A autora desse livro chama-se Audrey Niffenegger, e o livro conta a história de um homem que sofre com um problema genético que tem: ele viaja no tempo, sem que possa controlar isso. Devido à este fato, depois que conhece sua esposa, ela passa a sofrer junto com o marido, por causa de sua ausência e das experiências arriscadas que Henry (o viajante) faz. A história se desenrola de forma interessante e isso é uma das coisas que mais me prendeu ao livro. Outro ponto interessante (e que nem eu sabia, descobri durante as pesquisas para escrever esse post) é que também tem um filme da história. Depois que eu ver o filme, também venho contar para vocês se é bom, mas não deixem de ler o livro, sério, é magnífico.

E deixem eu contar um curiosidade: eu li esse livro, quando estava mais ou menos na quinta série, ou seja, com uns 11 anos. E apesar de, claro, não ter a mentalidade e maturidade que tenho hoje em dia para ser crítica o suficiente, eu soube o quanto esse livro era bom. Na época achei um tanto confuso, mas ainda assim ele passou sua mensagem linda para mim. Sobre o amor. Não vou falar mais nada, senão ficarei dando spoilers, e não é isso que eu quero. Mas tenham certeza que se vocês gostam de um bom romance, com uma pitada de ficção científica (sinceramente, uma combinação perfeita para mim), e estiverem dispostas a ler o livro de coração, ele vai se tornar um de seus livros de cabeceira.

E assim eu me despeço. Até o próximo post, e se gostarem do livro (ou se também odiarem) me contem. Deem opiniões, me digam se esse tipo de post agrada vocês, me contem quais livros são os seus preferidos... enfim, se manifestem, rs. Beijinhos de luz para vocês õ/

domingo, 21 de abril de 2013

Good morning starshine, the earth says hello :3

Olá raio de luz que me lê. Não se preocupe, não vou usar esse termo com muita frequência (variarei com outros nomes carinhosos, um mais brega que o outro). É só que não sei exatamente quem me lê e o termo serve para garotos e garotas, além de mostrar um pouco de como eu sou positiva. As vezes.

Faz alguns dias desde que fiz meu primeiro post nesse blog, e relendo ele, sem saber direito qual assunto tratar nos posts de sequência, percebi que não me apresentei. Tenho o meu perfil do blogger dizendo coisas básicas sobre mim, mas infelizmente com o template que coloquei aqui, não aparece. E considerando (eu considero, e minha ex-professora de português também) que meu estilo de escrita não é daqueles diretos e práticos (que também não é nada poético), resolvi tentar fazer um post com uma pegada menos blogueira de textos, e com algo mais pessoal no conteúdo. Afinal minha vontade é de fazer amigas que queiram ler o que eu tenho a dizer, mas também manter uma janela de livre comunicação.

Não quero que este blog seja um eterno monólogo, e também não quero receber só comentários. Quero conversas. Quero convivência. E sem mais delongas, para o tamanho do post não ficar assustadoramente grande, vamos à apresentação (breve, pois como eu aprendi no meu grupo da igreja, ninguém é uma coisa só, somos todos um punhado de coisas misturadas).

Me chamo Geovana, tenho 15 anos e sou de São Paulo. Sou católica, e faço parte do grupo de jovens da minha igreja, de verdade. Na prática. Eu não sou o tipo de fã aficionada por nada... pois gosto muito, de muitas coisas e é impossível falar de qual eu gosto mais. Sou fã de Friends, e assisto muitas outras séries. E animes. Sou potterhead, e Sonserina de coração (tanto é, que este é o meu apelido entre um grupo de amigos). E meu gosto para música é o mais eclético possível. Curto Metallica, Demi Lovato, Joant Jett, Avenged Sevenfold, Paramore, Clarice Falcão... a lista é grande.

E só para explicar o título do post, como muitas devem saber é uma frase famosa dita pelo meu amado Willy Wonka. Ele não é o único amado, tá? Praticamente todos os personagens do Johnny Depp tem um lugar especial no meu coração. Ele tem. Simplesmente acho ele incrível, e apesar de ainda não conhecer todo o trabalho dele, pretendo um dia chegar lá. E pretendo arrastar vocês comigo, rs.

E fica a primeira dica que eu dou no blog: assistam a fantástica fábrica de chocolate. Não só a versão do sr. Depp, o antigo parece ser incrível também. Estou enrolando para ver faz um tempo, e assim que eu tomar vergonha na cara e assistir, venho contar como é. E para finalizar, conforme passar o tempo vocês descobrem do que mais eu gosto. E aí eu descubro junto com vocês.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

As boas-vindas



Muita gente hoje em dia acompanha blogs. Vários, as vezes. Um só, aquele seu favorito. Mas raramente alguém acompanha aquele blog desde seu início. Talvez desde tempos imemoriais... porém se você perguntar para algum leitor, por mais fanático que seja, como foi o primeiro post de seu blogueiro preferido, é provável que ele simplesmente dê de ombros. Afinal é realmente muito difícil pensar que aquele blogueiro que escreve tudo o que você ama ler diariamente, já teve a sua primeira vez naquilo em que ele parece que nasceu sabendo fazer. E não é difícil, que sua primeira vez tenha sido, de certa forma, tão embaraçosa quanto esta em questão.

Pois vocês já se perguntaram do desafio que é começar um blog? É fácil você escrever para um público, que você já faz mais ou menos ideia de quem seja, e de como agradá-los. Falando de forma mais técnica, de quais tags usar, pois sabe que aquelas são as que mais deram certo, e mais te renderam clicks. Ou até mesmo, é fácil de falar sobre qualquer coisa, sabendo que não vai estar falando com as paredes. Porque, trazendo isso mais para um lado mais pessoal, isso é o que mais me assombra. Será que, sequer alguém, um dia virá a ler isso?

Não só pela tristeza que provavelmente é, dedicar três horas por dia, todos os dias da semana, para fazer algo que ninguém vai saber que existiu. É solitário. E se um dia uma alma boa vier a ler, é humilhante pensar na pena dela ao ver que você escreveu sete páginas, ou dez, para ela ser a única a ler. Isso, por ter clicado num link errado.

Mas a necessidade que leva alguém a criar um blog, é a de que você precisa se expressar de alguma forma. Quando sua cabeça anda cheia demais de ideias, é bom ter um espaço para poder colocá-las em ordem, deixá-las ali guardadas para quando vier a querer vê-las de novo. E de quebra ainda, quem sabe ajudar pessoas que por ventura, vieram a ter as mesmas ideias que você? Ganhar o coração de alguém, fazendo algo que você gosta ainda por cima, é muito bom.

Pois enfrentemos o futuro (provavelmente) repleto de solidão, pois talvez você esteja velha demais para escrever um diário, e ainda assim precise alinhar as ideias. E com este texto que parecia não querer aparecer, como aquela redação sobre o jeans azul desbotado (uma outra história a ser organizada), eu convido a quem quiser, a acompanhar a saga das palavras, mais solitária do mundo. E talvez, se não for tão ruim assim (eu volto aqui para avisar), você não deveria também escrever sua própria história solitária?